A felicidade e o sofrimento
Buscamos neste mundo a imensidão do prazer; a beleza do viver; de forma que venhamos esquecer a dor e os problemas cotidianos que nos cerca. A felicidade por sua vez não é algo permanente, pois é necessária uma busca contínua e não estamos simplesmente convivendo com este fenômeno. A dor, está enquadrada de modo muito sutil, quase que imperceptível; não necessitamos buscar a dor e a tristeza, pois ela vem ao nosso encontro sem pedir ou sem avisar.
Em uma das falas do filósofo Schopenhauer “quão longa é a noite da eternidade comparada com o curto sonho da vida.” Em resumo ao que foi dito, o período de tristeza e dor são maiores aos da felicidade, pois não necessita ser buscado para se obtê-lo; além, de seu grande período de duração e os curtos momentos de prazer e alegria. Seguindo o mesmo pensamento entendemos que, a felicidade nada mais é do que satisfazer o nosso querer e a nossa própria vontade; buscamos tão fervorosamente, para preencher o grande vazio da vida, até entendermos que, todos os nossos esforços e busca pela felicidade, nada mais são que a busca contínua da sobrevivência humana.
Para que este grande vazio não sobrevenha a personalidade humana, é recomendada por antigos filósofos a utilização da: arte, religião e a convivência social; sendo cada uma delas específicas de pensadores antigos (ou até mesmo dos pensadores contemporâneos) para a “ideal” vivência humana, pois concordam que a apreciação de uma divindade, ou realização de sentimentos avassaladores podem realmente estabelecer um constante prazer e realizações diárias, a qual um desses era Agostinho Hipona e, suas grandes idealizações sobre a necessidade do divino. Segundo ele, em seu livro a graça de Deus, menciona “O sumo Deus é o criador e autor de todos os bens que ela possui em sua constituição: vida, sentidos e inteligência” para ele não temos felicidade total a não ser pelas suas crenças e seus ideais, que são os que o próprio Deus concede.
Por fim, entendemos que a felicidade está arraigada em seus valores pessoais, e a forma como se utiliza tais ideais de vida, pois cada um chega ao estado de felicidade por razões diferentes, ou seja a ação de perceber e compreender algo por meio dos sentimentos, ainda que haja consequências por todas as ações tomadas, seja pela lei humana ou pela lei divina. Schopenhauer já dizia que; todos os esforços para alcançar a felicidade são inúteis, porém concordava que existem métodos para uma vida feliz, que se resumiria a prudência e a ética.
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